Poucas pessoas sabem, mas todos os homens tem 3 picos de testosterona na vida: na 12ª semana de vida (quando ainda somos um feto); aos 2 meses de idade; e o maior pico entre os 20 e 30 anos de idade. A partir daí, é normal a quantidade de testosterona circulando no corpo cair progressivamente conforme envelhecemos. Para alguns homens de forma mais rápida e para outros mais lentamente.
Pelo exame de sangue temos como valor normal quando testosterona está acima de 300 ng/dl. Abaixo desse valor chamamos de hipogonadismo. A produção de testosterona varia ao longo do dia, sendo que próximo das 10 horas da manhã temos a maior quantidade desse hormônio no corpo.
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Os sintomas variam muito, mas a principal queixa é a diminuição do desejo sexual, estando também associado a impotência. Algumas vezes os pacientes só descobrem ter hipogonadismo pela dificuldade em ser pai. A testosterona age como um “combustível” na produção de espermatozoides. Assim, a baixa concentração desse hormônio pode levar a uma baixa quantidade de espermatozoides no sêmen.
Há várias formas de tratamento. Para a reposição de testosterona podemos optar por comprimidos, injeções ou cremes. Mas antes de iniciar esse tipo de tratamento é fundamental uma avaliação completa da saúde do paciente.
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Para melhor avaliar e tratar pacientes com baixa quantidade de testosterona, um urologista deve ser consultado.
Dr. Arnold Achermann
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