Reprodução assistida: FIV x ICSI
Recentemente, a medicina reprodutiva comemorou os 40 anos do nascimento do primeiro bebê pela técnica de fertilização in vitro (FIV), Louise Brown, nascida em 25 julho de 1978. Já em 1992, foi desenvolvido uma outra técnica para fertilização em laboratório chamada “injeção intracitoplasmática de espermatozoides” (ICSI). A diferença entre essas técnicas está em como o espermatozoide se junta com o óvulo para formar o embrião.
FIV
Na FIV é preciso que o homem tenha muitos espermatozoides na ejaculação. Coloca-se esses espermatozoides em contato com o óvulo em um tipo de recipiente de vidro, em um meio líquido especial, e a fecundação ocorre por si. Isto é, um dos vários espermatozoides ali presentes irá penetrar no óvulo “naturalmente”.
ICSI
Já a ICSI é uma técnica mais utilizada para casos em que o homem pode ter poucos ou nenhum espermatozoide na ejaculação. Após coletado o espermatozoide do ejaculado ou diretamente do testículo, são separados os melhores gametas e injetamos um deles dentro do óvulo por meio de instrumentos muito precisos.
Para cada casal que está sofrendo de infertilidade devemos entender qual a melhor indicação de técnica a ser realizado. Diversos estudos tem demonstrado maiores taxas de sucesso na fertilização pela técnica de ICSI quando há problemas na qualidade do sêmen. Já nos casos em que o fator masculino está normal, estudos recentes tem demonstrado a superioridade da técnica de FIV convencional sobre a ICSI.
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É fundamental a avaliação completa do casal por um urologista e um ginecologista especialistas em infertilidade para definir em conjunto com o casal a melhor forma de tratamento.
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