São os vários mitos que correm na comunidade que amedrontam homens a realizar a vasectomia. O cenário de dúvidas no consultório sobre esse tema é muito frequente. Respondendo as principais perguntas:
A cirurgia afeta a potência sexual? E o tamanho do pênis?
Não! Nem a ereção, nem o desejo sexual, muito menos o tamanho do pênis do paciente são afetados! A cirurgia apenas impede a passagem de espermatozoides saírem na ejaculação.
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Vou deixar de ejacular?
Não. O volume que os testículos contribuem para o ejaculado é pouco. Aproximadamente 80% do volume ejaculado é produzido pelas vesículas seminais, que são glândulas próximas a próstata e não são afetadas pela cirurgia de vasectomia.
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É possível reverter?
Sim, mas nem sempre! Quanto mais tarde decidir por reverter, menor a chance de sucesso. Após 14 anos de vasectomia, as chances do homem voltar a apresentar espermatozoides na ejaculação após cirurgia de reversão são inferiores a 30%. O homem pode optar em congelar esperma antes do procedimento a fim de não necessitar de reversão futura.
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Posso engravidar logo após a cirurgia?
Sim! Ainda há espermatozoides a frente do local que cortamos o ducto deferente. São necessários várias ejaculações para “lavar” o canal até “zerar”. Após 2 a 3 meses de cirurgia com várias ejaculações (mais de 20 ejaculações), o paciente deve coletar espermograma para avaliar se já zerou. Só ai que permitimos o casal a relacionar sem preservativo. As taxas de sucesso desse método contraceptivo superam 99,6%. Isto é, há raríssimos casos de gravidez mesmo após meses ou anos de vasectomia, ocorrendo em menos de 0,4% dos casos.
Apesar do mito de que vasectomia compromete o desempenho e o desejo sexual, na realidade é o contrário! A tranquilidade do casal em aproveitar o momento apenas para o prazer, só auxilia em melhorar a qualidade da vida sexual.
Dr. Arnold Achermann
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